sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Alfarroba


Você já ouviu falar em Alfarroba?



A alfarrobeira (Ceratonia siliqua) é uma árvore de folha perene, originária da região mediterrânica que atinge cerca de 10 a 20 m de altura, cujo fruto é a alfarroba (do hebraico antigo al charuv (חרוב), a semente, pelo árabe al karrub, a vagem, corrupção daquele outro termo). Também é designada pelos nomes vulgares de figueira-de-pitágoras e figueira-do-egipto[1].

Pensa-se que as suas sementes foram usadas, no antigo Egipto, para a preparação de múmias; foram, aliás, encontrados vestígios de suas vagens em túmulos.

Pensa-se que a alfarrobeira terá sido trazida pelos gregos da Ásia Menor. Existem indícios de que os romanos mastigavam as suas vagens secas, muito apreciadas pelo seu sabor adocicado. Como outras, a planta teria sido levada pelos árabes para o Norte de África, Espanha e Portugal.

A semente da alfarrobeira foi, durante muito tempo, uma medida utilizada para pesar diamantes. A unidade quilate era o peso de uma semente de alfarroba. Era considerada uma característica única da semente da alfarroba, o seu peso sempre igual. Hoje em dia, contudo, sabe-se que seu peso varia como qualquer outra semente.

Do fruto da alfarrobeira tudo pode ser aproveitado, embora a sua excelência esteja ainda ligada à semente, donde é extraída a goma, constituída por hidratos de carbono complexos (galactomananos), que têm uma elevada qualidade como espessante, estabilizante, emulsionante e múltiplas utilizações na indústria alimentar, farmacêutica, têxtil e cosmética.

Mas a semente representa apenas 10% da vagem e o que resta – a polpa - tem sido essencialmente utilizado na alimentação animal quando, devido ao seu sabor e características químicas e dietéticas, bem pode ser mais aplicado em apetecíveis e saborosas preparações culinárias.

A farinha de alfarroba é a fracção obtida pela trituração e posterior torrefacção da polpa da vagem. Contém, em média, 48-56% de açúcar (essencialmente sacarose, glucose, frutose e manose), 18% de fibra (celulose e hemicelulose), 0,2-0,6% de gordura, 4,5% de proteína e elevado teor de cálcio (352 mg/100 g) e de fósforo. Por outro lado, as características particulares dos seus taninos (compostos polifenólicos) levam a que a farinha de alfarroba seja muitas vezes utilizada como antidiarreico, principalmente em crianças.




Referências bibliográficas:

1. Houaiss, Antônio. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (em Português). Lisboa: Temas & Debates, 2005. vol. IX.


Mas o que interessa mesmo é que desta semente é extraído um pó que tem o sabor muito parecido com o do cacau. Já pedi para pessoas entendidas em chocolate experimentarem e não viram diferença.

Mas o que interessa mesmo é que desta semente é extraído um pó que tem o sabor muito parecido com o do cacau. Já pedi para pessoas entendidas em chocolate experimentarem e não viram diferença.

Tem diversos sabores de bombom, com castanhas, coco, uvas passa, banana seca, flocos de arroz. Uma delícia! Recomendo! Não é chocolate, não tem lactose, não tem açúcar e não tem glúten! Um bombom pequeno tem aproximadamente 63 Kcal (um sonho de valsa tem 115 Kcal). Além de bombom também existe a barra e o meu preferido que é alfarroba em pó. Substitui o Nescal das crianças e dá pra fazer bolo! Não vem adoçado, então ao misturar com leite tem que adoçar, recomendo o açucar mascavo para não perder os benefícios de algo mais natural.

Não é muito difícil de achar, mas se alguém quiser e não encontrar manda um recadinho que eu arrumo. Procure em casas de produtos naturais.

Já vou deixar pra vocês a receita de bolo de aveia com alfarroba. Substitui a nega maluca!

Ingredientes:

1 copo de aveia

1 copo de trigo

½ copo de açúcar mascavo

2 colheres de sopa bem cheias de alfarroba em pó

¼ de copo de óleo (pode ser canola ou girassol)

1 colher de sopa rasa de fermento

1 ½ copo de água

No liquidificador bata bem a aveia com água e óleo. Depois misture com os outros ingredientes só mexendo com uma colher sem bater.

Calda: 4 colheres de açúcar mascavo, 1 colher de alfarroba e água suficiente para dissolver e formar uma calda. Levar ao fogo até ferver e colocar ainda quente sobre o bolo.

O bombom de alfarroba esta liberado para diabéticos, mas o bolo por levar açúcar mascavo e aveia deve ser consumido com moderação e somente quando a glicemia estiver controlada.

Qualquer dúvida é só postar aqui...

Espero que gostem, beijão e bom apetite!!!