A Páscoa
está se aproximando e muitas pessoas já começam a ficar preocupadas com a dieta. Moderação é a palavra chave!
O chocolate
não é tão vilão assim... Seu consumo estimula a produção de serotonina,
hormônio responsável pela sensação de bem estar, ajudando a controlar a
ansiedade e depressão. Além disso, por ser fonte de carboidratos, aumenta a
disposição e energia para realizamos as atividades do dia-a-dia.
A maioria
dos chocolates é composta por: massa de cacau, manteiga de cacau, sacarose (um
tipo de açúcar) e aromatizantes.
Chocolate
amargo: feito com os grãos de cacau
torrados sem adição de leite. É também chamado de "chocolate puro",
pois além do cacau leva apenas açúcar. Neste caso existem as variações extra
amargo (75 a 85% de cacau), amargo (50 a 75%) e meio amargo (35 a 50%). Tem
ação antioxidante colaborando para a saúde do coração.
Chocolate ao
leite: Leva na sua confecção leite em
pó ou leite condensado. Neste tipo os teores de cacau estão entre 30 e 40%. Tem menor
teor de cacau e maior valor calórico comparado a versão amarga.
Chocolate
branco: feito com manteiga de cacau,
leite, açúcar e lecitina. É o mais doce e de textura bem cremosa. É o mais
calórico dos chocolates.
Chocolate
com avelã, nozes, amêndoas ou castanhas: pode ser
de chocolate amargo, ao leite ou branco e acrescentado algum tipo de
oleaginosas (castanhas, avelãs, nozes, amêndoas). As oleaginosas são fontes de
vitaminas e minerais como selênio, vitamina E, manganês e magnésio. Tem ação
anti-inflamatória, fundamentais para reduzir a pressão arterial, os níveis de
colesterol ruim (LDL) e triglicérides, consequentemente prevenindo o risco de
doenças cardiovasculares. Apesar de ser fonte de gorduras benéficas à saúde,
são mais calóricos e por isso, o consumo não está liberado.
Chocolate
trufado: a casca pode ser de chocolate
amargo, ao leite ou branco e para o preparo da trufa é acrescentado creme de
leite, que é um produto obtido da nata do leite e contém alto teor de gordura,
o que torna o alimento mais calórico e menos nutritivo.
Chocolate
crocante: pode ser de chocolate amargo,
ao leite ou branco e uma mistura de castanha de caju ou amendoim com açúcar.
Ricos em gorduras insaturadas e vitamina E, a castanha e o amendoim ajudam a
controlar o apetite além de serem boas fontes de fibras, o que aumenta a
saciedade. Por serem fontes de gorduras podem elevar a ingestão calórica
diária, por isso devem ter o consumo controlado.
Chocolate
Diet: é feito de massa e manteiga de cacau,
leite em pó, soro do leite. É uma opção para diabéticos, já que restringe o
açúcar. No entanto, essa opção não é menos calórica, já que para manter as
características do produto, ocorre acréscimo de gorduras, o que reflete num
valor calórico igual ou em algumas vezes até maior que a versão tradicional.
Chocolate a
base de soja: ao invés
do leite é utilizado extrato de soja 100% vegetal, não contém lactose, proteína
do leite e glúten, sendo especialmente indicados para portadores de doença
celíaca e para em casos de intolerância a lactose. Os chocolates à base de soja
isentos de açúcar também podem ser consumidos por diabéticos. O valor calórico
é menor ao do chocolate ao leite e ao diet.
Alfarroba: a alfarroba é um fruto de uma árvore
do mediterrâneo, utilizada pela indústria para substituir o cacau na produção
de chocolate. Tem apenas 0,7% de gordura e é fonte de minerais como cálcio,
potássio, fósforo e vitaminas E, B6 e B12 e ricas em fibras. Não contém cafeína
em sua composição e pode ser consumido por diabéticos, por não conter adição de
açúcar. (Gostou da alfarroba? Leia mais em http://cristianatcosta.blogspot.com.br/2013/02/alfarroba.html ).
Prefira
consumir o chocolate pela manhã ou à tarde, no intervalo das refeições e em
pequenas quantidades. O chocolate amargo é o que trás maiores benefícios.
Estudos apontam que consumindo um pedaço pequeno pela manhã ajuda a reduzir a
vontade por doce a tarde, além de controlar a ansiedade.
Para mais
informações entre em contato.
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